Mais de 159 mil comprimidos de 'rebite' são apreendidos em Moc

                                                                                        Material apreendido

Michelly OdaDo G1 Grande Minas

A Polícia Militar apreendeu 159.150 comprimidos de anfetamin.a, substância popularmente conhecida como "rebite" e proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Dois homens, de 31 e 33 anos, foram presos. Eles viajavam em um carro com placa do Tocantins (TO) e foram abordados neste domingo (5), na LMG-653, em Montes Claros, Norte de MG, por uma equipe da PM que fazia patrulhamento.
O tenente João Moreira explica que os militares desconfiaram do veículo, que estava com a placa torta, e pediram para que o motorista parasse, mas não ele não obedeceu a ordem. Os policiais continuaram acompanhando o carro e conseguiram abordar os dois ocupantes. Os rebites estavam armazenados em malas e caixas.
O militar explica que o rebite é utilizado como inibidor de sono pelos motoristas. "Os condutores ficam como se fossem zumbis no volante, isso ocasiona muitos problemas, temos certeza de que, com uma apreensão deste porte, reduziremos significativamente o risco de acidentes", diz.
O local onde os dois homens foram abordados dá acesso a BR-251, que segue para o Nordeste. Apesar de estarem indo nesta direção, os dois envolvidos apresentaram versões consideradas suspeitas pela polícia.
"Eles disseram que estavam indo de Goiás para o Tocantins, porém, geograficamente, sabemos que isso não condiz com a verdade. Como nós temos o segundo maior entroncamento rodoviário do Brasil, que faz inclusive a ligação do restante do país com  Nordeste, suspeitamos que a substância seria distribuída nesta região", afirma o tenente.
Ainda de acordo com João Moreiria, ao serem questionados novamente, eles também falaram que estavam indo visitar um parente em Patos de Minas (MG), apesar de Montes Claros não fazer parte da rota de quem sai de Goiás e vai para a cidade.
Durante a abordagem, o homem de 33 anos, proprietário do carro, afirmou ser o dono das anfetaminas e falou também que o outro envolvido estaria apenas dirigindo, sem saber o que transportava. O carro foi apreendido e o material está na delegacia.
O delegado que acompanha o caso não quis dar entrevista, mas adiantou que os dois podem responder pelo Artigo 273 do Código Penal, sobre a "falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais", com pena de 10 a 15 anos de prisão.


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