Um policial penal foi preso suspeito de
tentar estuprar uma mulher, de 33 anos, em Montes Claros, no Norte de Minas.
Segundo a Polícia Militar, ele também atirou em um homem que saiu na rua ao
ouvir gritos de socorro da vítima. O caso foi no Bairro Acácias na noite dessa
terça-feira (22).
O G1 teve acesso ao boletim de
ocorrência em que a mulher relata ter sido abordada pelo suspeito enquanto
retornava a pé de uma academia. Ele perguntou o endereço de uma rua e a mulher
continuou andando.
A vítima conta que o suspeito estacionou
o carro mais a frente, impediu que ela passasse e disse que se tratava de um
assalto. Em seguida, ele agarrou a mulher pelo braço e tentou levá-la à força
para um matagal, segundo a PM.
A mulher conseguiu se soltar e gritou
por socorro. Ainda de acordo com a polícia, dois moradores que escutaram a
vítima pedindo ajuda correram atrás do suspeito, que sacou uma pistola e
efetuou dois disparos. Um tiro atingiu a perna de um dos homens, de 22 anos.
Após os tiros, o suspeito abandonou o
veículo e fugiu por um matagal. A polícia fez um cerco bloqueio em dois bairros
e conseguiu efetuar a prisão. O homem estava no banco de trás de um outro carro
quando foi abordado. Segundo a PM, ele foi reconhecido pela mulher e pelo morador
que tentou ajudá-la.
Consta no boletim de ocorrência que ao
ser preso, o policial penal afirmou ter abordado a mulher porque a confundiu
com outra pessoa e disse que evadiu assim que percebeu o engano.
Durante o registro da ocorrência, outra
mulher procurou à polícia e relatou ter sido abordada e ameaçada com uma arma
pelo mesmo homem há um ano, também quando retornava de uma academia.
O policial penal foi levado para a
delegacia de plantão e a Polícia Civil deve abrir um inquérito para investigar
o caso.
O que diz a Sejusp
Em nota, a Secretaria de Estado de
Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e o Departamento Penitenciário de Minas
Gerais (Depen-MG), informaram ao G1 que já tomaram conhecimento do
fato ocorrido envolvendo um policial penal.
“O profissional estava fora do ambiente
de trabalho e as investigações seguem a cargo da Polícia Civil. A partir dos
desdobramentos dos trabalhos investigativos, providências de apuração
disciplinar e administrativa também serão tomadas”, diz a nota. Por G1 grande
minas
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