Encontro de prefeitos do norte de Minas discute a revitalização da Bacia do São Francisco

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Aconteceu em Pirapora-MG, um encontro com prefeitos da Associação de Municípios da Bacia do Médio São Francisco (Ammesf), e Comitê Federal da Bacia do Rio São Francisco (CBFSF) para tratar da revitalização do Velho Chico e seus afluentes, além das demandas de construções de barragens de contenção, resíduos sólidos e plano de saneamento básico.
A reunião, realizada na coordenadoria da Ammesf, teve como principal assunto discutido unir esforços entre os diferentes atores da cidadania para se pensar e propor alternativas que possam viabilizar a revitalização da Bacia do Rio São Francisco no território mineiro.A prefeita de Itacarambi, Dra. Nivea Maria de Oliveira, participou do evento acompanhada pelo secretário de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente, Gilmar Alves de Barros e pela coordenadora de Turismo, Cultura e Eventos, Claudia F. Seixas.
De acordo com a Ammesf, O alerta foi dado em 2015, quando a represa de Três Marias atingiu 2,5% de sua capacidade. Dos 508 municípios, distribuídos nos 7 Estados que compõem a Bacia do Rio São Francisco, 240 estão localizados em Minas Gerais, inclusive a nascente em São Roque de Minas e, ainda, 72% das águas do Rio São Francisco em quantidade e qualidade também estão em Minas.
Nesse sentido, o Rio São Francisco representa a capacidade hídrica dos mineiros, mas especialmente, da população impactada diretamente, ribeirinhos e pescadores que dependem simbólica e economicamente do Rio para viver.
A coordenadora do CFBSF, do alto São Francisco, Sílvia Freedman, explica que o papel do órgão é de atuar de forma autônoma e que o orçamento da entidade, cerca de 90 milhões/ano são provenientes da tributação pelo uso das águas pelos diversos usuários e apesar de não ser suficiente para toda a demanda, os recursos são revertidos em projetos hidroambientais e de saneamento básico dos municípios que integram a Bacia.
“As prefeituras podem solicitar, por ocasião de abertura do edital, ao CFBSF, a elaboração do projeto de saneamento ambiental, que custa em torno de 250 a 300 mil e a partir daí buscar junto ao governo estadual e ou federal os recursos para viabilização do mesmo”, explicou.
Rildo Madureira - ASCOM Prefeitura de Itacarambi

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