Apesar de estar no barranco do Velho
Chico, cidade pode precisar de poços artesianos
O chefe do Departamento Operacional
Norte da Copasa em Montes Claros, Daniel Antunes Neto, traz a público uma surpreendente
informação: a ribeirinha cidade de Itacarambi está entre as poucas cidades do
Norte de Minas a precisar de plano ‘B’ para garantir o abastecimento da
população.
A informação ganha status de alarmante porque seria impensável, há até pouco tempo a ameaça de desabastecimento em cidades localizadas no barranco do Rio São Francisco, um dos mais importantes cursos d’água do país. O ‘Velho Chico’ vive o pior janeiro da sua milenar história, quando deveria receber as tradicionais enchentes de verão, porque o Operador Nacional do Sistema (NOS) determinou a redução da vazão do rio na Barragem de Três Marias (hoje com apenas 10,29% da sua capacidade de reservação de água).
Junto com Jaíba, também no extremo Norte de Minas, Itacarambi vai precisar do reforço da captação via poços artesianos para garantir água aos moradores nos próximos meses. A informação está na edição desta quarta-feira (28) do ‘Jornal de Notícias’, de Montes Claros.
Segundo Daniel Antunes, a situação mais crítica acontece em Jaíba, onde o risco de desabastecimento é iminente. “A captação é feita no canal que abastece o projeto de irrigação, cuja vazão está muito baixa por causa do pouco volume de água do São Francisco. Esse também é o motivo da preocupação em Itacarambi. Nos dois casos vamos ter que utilizar poços artesianos, cuja água apresenta certo grau de dureza”, disse o técnico. Jaíba é cortada ao meio pelo Rio Verde, mas o rio ganhou o incômodo de intermitente desde 2013, como rescaldo da pior seca que a região enfrenta em 80 anos.
Montes Claros
Ainda segundo o ‘JN’ não há indicação de que Montes Claros, a maior cidade da região com pouco mais de 400 mil habitantes enfrente falta de água ao longo de 2015. A cidade, segundo Antunes Neto, tem água garantida para pelo menos 15 meses, mesmo que não chova nesse período. “No momento, a situação aqui é melhor, por exemplo, que a da Região Metropolitana de Belo Horizonte. A Barragem de Juramento está com cerca de 61% de sua capacidade de armazenamento, fora o volume morto, recursos que podem durar até 15 meses sem novas chuvas”, ressalta Antunes.(LUIS CLAUDIO GUEDES)
A informação ganha status de alarmante porque seria impensável, há até pouco tempo a ameaça de desabastecimento em cidades localizadas no barranco do Rio São Francisco, um dos mais importantes cursos d’água do país. O ‘Velho Chico’ vive o pior janeiro da sua milenar história, quando deveria receber as tradicionais enchentes de verão, porque o Operador Nacional do Sistema (NOS) determinou a redução da vazão do rio na Barragem de Três Marias (hoje com apenas 10,29% da sua capacidade de reservação de água).
Junto com Jaíba, também no extremo Norte de Minas, Itacarambi vai precisar do reforço da captação via poços artesianos para garantir água aos moradores nos próximos meses. A informação está na edição desta quarta-feira (28) do ‘Jornal de Notícias’, de Montes Claros.
Segundo Daniel Antunes, a situação mais crítica acontece em Jaíba, onde o risco de desabastecimento é iminente. “A captação é feita no canal que abastece o projeto de irrigação, cuja vazão está muito baixa por causa do pouco volume de água do São Francisco. Esse também é o motivo da preocupação em Itacarambi. Nos dois casos vamos ter que utilizar poços artesianos, cuja água apresenta certo grau de dureza”, disse o técnico. Jaíba é cortada ao meio pelo Rio Verde, mas o rio ganhou o incômodo de intermitente desde 2013, como rescaldo da pior seca que a região enfrenta em 80 anos.
Montes Claros
Ainda segundo o ‘JN’ não há indicação de que Montes Claros, a maior cidade da região com pouco mais de 400 mil habitantes enfrente falta de água ao longo de 2015. A cidade, segundo Antunes Neto, tem água garantida para pelo menos 15 meses, mesmo que não chova nesse período. “No momento, a situação aqui é melhor, por exemplo, que a da Região Metropolitana de Belo Horizonte. A Barragem de Juramento está com cerca de 61% de sua capacidade de armazenamento, fora o volume morto, recursos que podem durar até 15 meses sem novas chuvas”, ressalta Antunes.(LUIS CLAUDIO GUEDES)
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