Prefeito de Manga (MG) assume prometendo transparência e combate à corrupção
O empresário Joaquim Oliveira (PPS), o Quinquinha, assumiu
domingo, pela terceira vez, o cargo de prefeito de Manga. A primeira vez que
ele teve sob sua responsabilidade os destinos do município de 19,8 mil
habitantes foi entre 2007 e 2008. Na época, Quinquinha era vice-prefeito. Com a
cassação do prefeito Carlos Humberto dos Gonçalves de Salles e Ferreira,
assumiu o cargo de prefeito por dois anos. Graças à boa gestão no biênio
2007-2008, foi eleito prefeito nas eleições de 2008 e administrou Manga por
mais quatro anos, de 2009 a 2012.
Bem-sucedido empresário do ramo de
postos de combustíveis, o empresário Joaquim Oliveira é defensor da tese de que
é possível imprimir ritmo e métodos de gestão empresarial na administração
pública. Para ele, essa é a fórmula para se extrair dos investimentos públicos
“o máximo de eficiência, eficácia e efetividade”, para garantir à população
“serviços públicos de qualidade”.
Milhares de moradores participaram
dos eventos de posse do novo prefeito, do vice Luíz Carlos Santana Caires
(PRB), o Luiz do Foguete, e dos vereadores, que começaram com uma missa Igreja
Nossa Senhora Aparecida, passando pela solenidade de posse na Câmara Municipal,
seguidos de show que contou com público estimado em sete mil pessoas.
Durante seu discurso de posse,
Joaquim Oliveira disse que “a transparência, a honestidade e o diálogo serão
nossos aparelhos. A legalidade, nossa fortaleza”. Ele pregou a necessidade de
diálogo permanente entre a Câmara e a Prefeitura. Dirigindo-se aos vereadores,
ele afirmou que “nosso dever é trabalhar todos os dias para apontar caminhos,
dar exemplos e buscar novas formas de superar as adversidades”. Só assim,
segundo o prefeito, será possível “trazer mais brilho, desenvolvimento e o
respeito que essa cidade merece”.
Joaquim Oliveira enfatizou que
“precisamos exercer nossos mandatos deixando de lado os interesses pessoais,
ideológicos e partidários”. Ele aproveitou para lembrar que “as pessoas ainda
possuem esperança no coração”, apesar do cenário de “dificuldades, crise
política, moral, econômica e social”.
Enfatizando a necessidade de
independência e harmonia entre os poderes Executivo e Legislativo municipais,
Joaquim Oliveira ressaltou a importância de que cada representante dos dois
poderes tenha clareza sobre o papel que têm a desempenhar em prol da população
manguense. “Vivemos um novo tempo, que requer novas mentalidades. Não podemos
repetir as velhas fórmulas do passado. Temos que ter clareza sobre o papel de
cada um. O Legislativo e o Executivo têm funções distintas, mas não
conflitantes e sim complementares”, destacou.
O recinto da Câmara Municipal
ficou pequeno para acomodar os populares e as autoridades que compareceram à
solenidade de posse do prefeito, do vice-prefeito e dos vereadores Raimundo
Mendonça Sobrinho (PTB), o Raimundão; Ednaldo Neves Saraiva (PSC), o Naldo
Neves; José Carlos Mendes Gonçalves (PR), o Macalé da Agropasto; João França
Neto (PT), o Dão Guedes; Cassilia Rodrigues de Souza (PSB), a Cassilia
Assistente Social; Israel Jarbas Pimenta Lopo (PSB), o Jarbas Pimenta
Bio; Evilásio Amaro Alves (PPS), Anderson Cezar Ramos (PSB), o Som Nogueira; e
Bento Ferreira Goncalves (PR).
Para que milhares de pessoas
acompanhassem a posse, foi montado um telão do lado de fora da Câmara Municipal.
Joaquim Oliveira finalizou seu
discurso sob intensa salva de palmas, após enfatizar que apesar do momento
atual ser “marcado pela decadência da política, é possível ser diferente em
meio a esse mar de lama que é a corrupção”. E conclamou todos a “não destruir a
esperança que resta de uma política decente, voltada para o interesse público e
livre de corrupção”.
Na mesma solenidade houve a
eleição da Mesa Diretora da Câmara de Manga para o biênio 2017-2018. Ela será
composta pelos vereadores Dão Guedes (Presidente), Cassília Rodrigues de Souza
(vice-presidente), Som Nogueira (secretário) e Macalé da Agropasto (2º Secretário).
FÁBIO OLIVA
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