Sumiço de criança assusta Mirabela

Delegacia de Mirabela - criança teria sofrido um bloqueio de memória
O sumiço de uma menina de 8 anos em Mirabela, na noite da última terça-feira, assustou a população da pequena cidade. Graças à mobilização dos moradores, que foram às ruas e postaram sobre o desaparecimento nas redes sociais, a polícia encontrou a menina em rua deserta chorando, quatro horas depois de a família ter denunciado o sumiço à polícia. Mas, embora a criança tenha sido localizada, o caso ainda é um mistério na cidade.
Tudo começou quando a Polícia Militar da cidade registrou uma ocorrência em que a criança teria sido raptada por um homem. De acordo com os militares, o autor teria convencido a menina a entrar no carro, com o argumento de que em troca lhe daria como presente um celular. Rapidamente, a notícia circulou em grupos nas redes sociais. Pais, amigos e familiares saíram às ruas à procura da garota, que tem olhos e cabelos claros.
Os militares relataram que uma professora passava por uma rua deserta e encontrou a menina perdida, chorando e muito confusa. Segundo informações da PM, a vítima não se lembra de nada do que aconteceu após ter entrado em um carro.
Os policiais encaminharam a menina para o hospital da cidade e posteriormente para o Instituto Médico Legal (IML) de Montes Claros, onde se submeteu a exames que pudessem identificar algum tipo de violência, incluindo sexual.
O laudo apontou que a menina não sofreu agressão nem abusos. A suspeita é a de que o homem tenha desistido da ação, devido à repercussão do sumiço da criança nas redes sociais.
O que chama atenção dos policiais é o fato de a criança não se lembrar de detalhes sobre o suspeito, como características físicas, a cor ou modelo do carro.
A suspeita é de que a menina tenha sofrido algum tipo de bloqueio que, de acordo com a psicóloga Joseny Marcondes, é comum acontecer em casos graves de violências psicológicas.
“Não sabemos como ela foi levada, o que aconteceu enquanto estava desaparecida. Talvez a vítima esteve em algum outro local, pode ter sido ameaçada. A tendência é que, com o tempo ou terapia, ela se recorde aos poucos”, afirmou.
A polícia não tem nenhuma informação sobre o suspeito. Também não foi instaurado inquérito na Polícia Civil, pois, segundo o delegado Giovani Sierri, o caso não é considerado como sequestro e a vítima não sofreu agressões físicas.(onorte.net)

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